segunda-feira, 1 de outubro de 2007

“Palavras... Palavras ao vento”

Eu começo a entender o verdadeiro sentido de um passa-tempo
Fortaleza de inconstância
Que me faz sentir ao mar aberto
Quando na verdade...
Estou nas profundezas oceânicas
Vagando na solidão
Volto à terra
A procura de um caminho
E um espinho
Resolve me furar
Sangue ao leste
A oeste um caminho
E outros espinhos
Eu não sei onde chegar...
Não sei onde pisar...
Dois caminhos
Certeza e incerteza
Tentando preencher meu vazio
A morte me esmaga
A dor me fortalece
A paz me apavora
A solidão me aquece
O medo do fracasso me acompanha
Me aconselha e convenceSem sentido...
Sem propósito
O grito de um amor negado
Um amor impedido
Um obstáculo,
Um, dois, três, quatro, muitos
Um vencido
Dois vencidos
Muitos inalcançados
Pessoas que fracassam
Assim como sou agora
Assim como o que escrevo agora
Sentimentos sem sentido
Passados pro papel
Sem nenhuma lógica
Ou correção
Com propósito apenas de me libertar
Desse “isso” que mortifica meu ser
Amor renegado!!!
Coração sem ar.
Felicidade impossível ao teu lado
IMPOSSIVEL!
Nem você nem eu temos a coragem
De pagar o preço
Que a vida cobra
Por nossa união e “felicidade eterna”
Então...
Você mais do que eu
Aceita o fim
Finge ter me esquecido
Bobagem sua...
Outra pessoa em minha vida...
Outras pessoas na sua vida
E eu começo a entender o verdadeiro sentido de um passa-tempo!

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