quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O túnel

Caminho sozinha na escuridão
Nenhuma luz no fim do túnel
Meus passos tristes e longos
Negam-se a chegar ao destino que não tenho
Destituída de qualquer sentimento a não ser ÓDIO.
Movida pelo derrotismo...
Meus pés descalços purificam-se no chão de espinhos
Mas havia uma rosa nesse meio
Aquela que ficou pra traz ao cair da minha mão.
De repente ouvi meu nome...
Havia sido pronunciado por uma voz delicadamente grave
Eu não estava mais só...
Acostumada à solidão...
Assustei-meFingi não escutar a promissora voz
E segui
Logo atrás de mim
Um anjo negro de lábios pálidos
Oferecia-me a rosa que deixara cair a tempos
Parei por um instante
O medo de mudar meus passos
Impediram-me de voltar
Suspirei triste...
Baixei a cabeça...
Acidentalmente uma lágrima de sangue,
Simboliza minha renúncia
E condena-me a vagar naquela escuridão
Por toda a eternidade do meu amor cósmico!

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